quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A beleza dos mortos


A beleza dos mortos
É a própria morte
É o ar feliz da carcaça vazia
Pois todo vivo esta prezo
Numa cela sem porta nem janelas
A beleza dos mortos é
A liberdade dos próprios valores
A liberdade da alma para o universo
A beleza dos mortos
É a calmaria da calma
Da vida imersa na terra
Da terra nativa da felicidade da vida
A beleza dos mortos
É a própria morte...

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